Quarta-feira, 3 de dezembro de 2025, das 19h às 21h

A roda de conversa propõe discutir a presença da música na vida e na obra de Mário de Andrade, evidenciando como essa linguagem atravessa desde sua dimensão mais íntima e privada até sua múltipla produção intelectual e artística, suas pesquisas sobre cultura popular e sua atuação como gestor cultural. O encontro reúne pesquisadores do campo e a cantora e compositora Iara Rennó para refletir sobre como a relação entre Mário e a música marcou seu pensamento e continua a reverberar na cultura brasileira.

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Grátis.

Bruno Bortoloto do Carmo é doutor em História Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo com período de estágio doutoral sanduíche na École des Hautes Études en Sciences Sociales. Foi pesquisador e historiador do Museu do Café de Santos por 13 anos. Atualmente é pesquisador do Theatro Municipal de São Paulo.

Flávia Toni, mestre (1985) e Doutora (1989) em Artes, é Livre-Docente (2004) e Professora Titular (2009) da Universidade de São Paulo. Pesquisadora no Instituto de Estudos Brasileiros, onde foi Presidente e Coordenadora do Programa Culturas e Identidades Brasileiras entre 2010 e 2014. Na década de 1980, como pesquisadora do Centro Cultural São Paulo, processou e descreveu todo o acervo constituído pela Missão de Pesquisas Folclóricas trabalhando, a partir de então, pelo restauro e preservação da Coleção. Na Musicologia tem trabalhado com ênfase nos assuntos da primeira metade do século XX atuando principalmente nos seguintes temas: a literatura musical de Mário de Andrade, Modernismo e Música, Camargo Guarnieri: vida e obra, Etnomusicologia, Metodologia da Pesquisa em Música.

Iara Rennó (Reluxx) é uma artista brasileira múltipla, principalmente conhecida por sua obra musical. Cantora, instrumentista, produtora, performer, atriz, poeta, produtora e diretora musical e artística, é compositora prolífica, com mais de 150 músicas lançadas, entre registros de álbuns próprios (9), de projetos coletivos (3), e interpretações por artistas ilustres como Elza Soares, Ney Matogrosso, Gaby Amarantos, Jaloo, Ava Rocha, Virgínia Rodrigues e Lia de Itamaracá. Sua trajetória é marcada por muitas parcerias e trocas artísticas nacionais e internacionais. Seus projetos abrangem poesia, cinema, literatura, teatro, performance e artes visuais, e versam sobre a força feminina, reverenciando expressões decoloniais e saberes afro-diaspóricos, a exemplo  do musical Macunaíma Ópera Tupi (Teatro Oficina, 2010/ SESC VIla Mariana, 2019), do filme Transflorestar (Flip 2021), da performance Rio Sangue (Flip 2023) o livro Língua Brasa Carne Flor (Ed Patuá, 2015), entre outros.