Terças-feiras, 12, 19 e 26 de agosto, 2 de setembro, das 19h às 21h
O segundo grupo de estudos de 2025 da Casa Mário de Andrade propõe uma reflexão sobre questões de gênero, em intersecção com raça e classe, com foco na construção das narrativas em museus-casas, casas históricas e outros espaços domésticos transformados em instituições culturais. Os encontros abordarão histórias silenciadas, a materialidade da vida cotidiana e os desafios de representar experiências diversas nesses espaços de memória e preservação.
As discussões do grupo também integram o processo de concepção da nova exposição de longa duração da Casa Mário de Andrade, que busca ampliar e diversificar os olhares sobre a vida, a obra e o contexto histórico e social do escritor.
12/08 | Memória e protagonismo feminino negro
Com Suzy Santos e Ionara Lourenço
O primeiro encontro do grupo de estudos aborda as contribuições das mulheres negras na construção da memória e das narrativas em espaços de resistência e afirmação.
19/08 | História oral, cultura material e mulheres em luta
Com Ana Pato e Preta Rara
O grupo irá discutir o papel da história oral e dos objetos cotidianos como ferramentas para contar histórias de mulheres marcadas por trajetórias de luta e transformação social. A conversa também abordará como esses recursos e temas têm sido mobilizados em exposições recentes, contribuindo para práticas curatoriais mais sensíveis às narrativas de gênero, raça e classe.
26/08 | Gênero e domesticidade: abordagens interseccionais
Com Flávia Brito e Samanta Coan
Este encontra explora experiências museológicas que abordam as dimensões de gênero, raça e classe a partir de espaços domésticos e territoriais.
02/09 | As mulheres da Casa Mário de Andrade: reflexões sobre museologia e gênero
Com Inês Gouveia e Viviane Aguiar
O último encontro propõe uma conversa sobre as presenças femininas na casa da rua Lopes Chaves e as possíveis leituras e abordagens a partir do pensamento museológico contemporâneo.
A atividade será realizada pela plataforma Zoom. Vagas esgotadas.
Grátis.
Ana Pato é curadora e pesquisadora. É doutora pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo e mestra em Artes Visuais pela Faculdade Santa Marcelina. Foi pesquisadora-associada do Museu de Arte Moderna da Bahia (2015) e diretora da Associação Cultural Videobrasil, onde trabalhou entre 2000 e 2012. Em suas pesquisas, dedica-se às relações entre arte contemporânea, arquivo e memória. Atualmente é diretora técnica do Memorial da Resistência de São Paulo.
Flávia Brito do Nascimento é arquiteta e historiadora, professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo e de Design da USP. Foi arquiteta concursada do Iphan/SP (2005-2013), realizando estudos técnicos de preservação do patrimônio. Publicou diversos livros, dentre os quais Blocos de Memórias: habitação social, arquitetura moderna e patrimônio cultural e Cotidiano Conjunto: domesticidade e patrimonialização da habitação social moderna. É diretora do Centro de Preservação Cultural da USP - Casa de Dona Yayá e coordenadora da Área de Arquitetura na Fapesp. Desenvolve atualmente pesquisa sobre os museus-casa de mulheres.
Inês Gouveia é doutora em Museologia e Patrimônio (PPG-PMUS/UNIRIO-MAST), mestra em Memória Social (PPGMS/UNIRIO), historiadora (FFP-UERJ). É professora do Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo (IEB-USP), atuando no Programa de Pós-Graduação Interunidades em Museologia (MAE/USP) e na Pós-Graduação em Culturas e Identidades Brasileiras do IEB, programa que atualmente coordena.
Ionara Lourenço é bibliotecária formada em Biblioteconomia e Ciência da Informação pela FESPSP, com experiência em acervo bibliográfico, sistemas de gerenciamento de bibliotecas e arquivo. É coordenadora de acervos da Casa Sueli Carneiro.
Preta Rara, nascida em Santos, é historiadora, cantora e escritora. Ganhou projeção com o projeto #EuEmpregadaDoméstica, no qual denunciou abusos vividos enquanto trabalhava como doméstica — iniciativa que viralizou e resultou em um livro. Atualmente, vive em São Paulo e se dedica a projetos voltados à música, diversidade e representatividade.
Samanta Coan é designer, pesquisadora, educadora e produtora cultural. É doutora em Ciência da Informação pela UFMG e mestre em Design. Desde 2017, integra o grupo gestor Coletivo Muquifu, do Museu dos Quilombos e Favelas Urbanos, em Belo Horizonte, onde pesquisa a performance da memória e o trabalho doméstico remunerado. Dialoga com a prática-teórica entre design, museologia e antropologia.
Suzy Santos é mestra em Museologia (PPGMUS-USP), pós-graduada em Gestão Cultural Contemporânea pela Escola Itaú Cultural / Instituto Singularidades; e Políticas Culturais de Base Comunitária pela Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales (FLACSO). Realiza consultorias, palestras, coordena e realiza ações técnicas, formativas e eventos sobre cultura, museologia e diversidade, com foco principal em questões raciais e direitos humanos. Coordena o Projeto Cultural Pimenteiros e Pimenteiras do Vermelhão e o Museu Comunitário do Jardim Vermelhão. Atualmente é Produtora Executiva no Projeto Museu e Memória, do Museu Paulista.
Viviane Aguiar é mestra e doutora em História Social pela Universidade de São Paulo (USP). Atuou como pesquisadora associada da exposição “Casas e Coisas” no Museu Paulista-USP (Museu do Ipiranga) e como coordenadora do Centro de Pesquisa e Referência do museu Casa Mário de Andrade. É membro do Grupo de Pesquisa Materialidades, Corpo e Espaço Doméstico no Museu Paulista e docente da pós-graduação Gastronomia: História e Cultura no Senac-SP.
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